terça-feira, 31 de março de 2015

Estatística - Aula 01 - Definições importantes

Definições importantes

1 - Grau de Liberdade: São números de determinação independentes entre si.  Por exemplo,  imagine quatro valores numéricos em que a média entre eles seja 10. Se a média é 10. E x1 for 9, x2 =15, x3= 10, o número x4, será a variável dependente (obrigatoriamente 6) para estes valores escolhidos aleatoriamente.  

2 - A regressão usa-se quando há correlação entre os tratamentos ( interação entre eles)

3 - Experimento: É um trabalho previamente planejado que segue  princípios básicos e faz comparação dos efeitos entre os tratamento. Em um experimento, formulamos a hipótese, que é aceita ou rejeitada em decorrência dos dados apresentados. As hipóteses são testadas por métodos de analise estatístico no intuito de desenvolver uma teoria. O teste ocorre por consequência dos dados, sendo estes formados por fatores controlados e não - controlados. O segundo fator causa variação no efeito de um tratamento. Esse efeito, pode ser uma pequena diferença na fertilidade do solo, ou uma ligeira variação da profundidade de semeadura entre outros. O conjunto dos efeitos de fatores não controlados é denominado variação do acaso ou variação aleatória. Visando tornar mínima a variação ao acaso, o experimento deve ser planejado no intuito de isolar os efeitos dos fatores que podem ser controlados, sendo assim, diminuído o efeito dos fatores não controlados.  Para isso, utiliza-se de técnicas que minimize a variação aleatória.  


4 - Tratamento: Designa o método, elemento, material cujo efeito deseja-se medir. Ex: variedade de cana, recipiente para produção de muda.

5 - Unidade experimental ou parcela: Como o nome sugere, é a unidade onde encontra-se o tratamento, Esta unidade pode ser um  um objeto, local, organismo, entre outros. Ex. uma planta ou conjunto de plantas, uma área de terreno com planta, um vaso com planta, uma placa de petri com meio de cultura, uma amostra de solo, um lote de semente.

6 - Delineamento experimental: como os tratamentos serão distribuídos nas parcelas. DIC e DBC.


7 - População (N) e amostra (n): O primeiro refere-se ao conjunto dos dados possíveis com relação à característica de estudo. População do estado de são Paulo. Amostra é a parte representativa da população. Pessoas do sexo Masculino do estado de são Paulo. 






terça-feira, 3 de março de 2015

Biologia Celular - Aula 02- Apoptose



Fonte: Biologia molecular da celula. Bruce et al. 5 Edição. Este resumo não substitui a leitura completa do livro.

INTRODUÇÃO

   A morte celular desempenha uma parte importante no desenvolvimento de organismos, tanto em animais, plantas, organismos unicelulares incluindo bactérias, leveduras. 
    
   Quando submetidas a apoptoses, alterações morfológicas característica ocorrem;  o citoesqueleto colapsa,o envoltório celular se desfaz, a cromatina se condensa e se quebra em fragmentos, a superfície celular forma bolhas formando corpos apopotóticos quimicamente alterados que logo são enfolfados por células vizinhas ou macrófagos, sem causar uma resposta inflamatória, diferentemente das necroses, que causam injúrias agudas. A apoptose apresentam diversas funções para um organismos, tais como;

• Eliminar células desnecessárias, ajudar a criar mãos e pés durante o desenvolvimento embrionário, ou quando uma estrutura formada não é mais necessária
•   Para regular o número de células, divisão celular, eliminar células anormais, mal posicionadas, não-funcionais, potencialmente perigosas, com danos nas organelas, DNA.
Enfim, percebe-se então, a importância deste elegante mecanismo de morte celular.

MODIFICAÇÕES BIOQUÍMICAS AUXILIAM NA IDENTIFICAÇÃO DE CÉLULA APOPTÓTICA


As características bioquímicas servem para identificar células apoptóticas. A fragmentação do cromossomo, a exposição da fosfatidilserina na superfície celular, são exemplos de identificadores. Porém, para que as características existam, sinais de reconhecimento de células saudáveis devem ser desligados em células apoptóticas, justamente para que elas possam ser fagosintadas, cascata de sinais intracelulares, fatores de sinalização, e uma somatória de outras vias são necessários para que a célula entre em apoptose. Vários métodos de análise são empregados na identificação destas células. Os métodos, geralmente se baseiam no fato de que quando a célula entra em apoptose, com frequência perdem o potencial elétrico, que normalmente exsite, através da MP interna da mitocôndria. Esse potencial, então, pode ser medido pelo uso de marcadores fluorescentes carregados positivamente acumulados na mitocôndria, uma outra forma é a exposição das fosfatidilserinas marcadas e identificadas por analises específicas.
A APOPTOSE DEPENDE DE UMA CASCATA PROTEOLÍTICA INTRACELULAR MEDIADA POR CASPASES
A maquinaria intracelular responsável pela apoptose é similar em todos as células animais. Ela depende de um sinal recebido que ativa uma protease chamada de caspase que é sintetizada na célula como precursores inativos ( procaspases).
Quanto ativas, a protocaspase iniciadora, por clivagem proteolítica ativam as caspases executoras, resultando, em uma cascata proteolítica autoamplificadara destrutiva e irreversível que clivam proteínas-alvos presentes no DNA, laminas nucleares, citoesqueleto. Isso acontece por duas vias: extrínseca e intríseca, cada uma usa sua própria procaspase iniciadora junto com seus complexos de ativação.
As vias extrínseca de apoptose são ativadas por meio de receptores de morte fas. O ligante fas na superfície de um linfócito matadora ativa receptores de morte fas na superfície de célula-alvo.A cauda citosólica recruta a proteína FADD que então recruta a procaspase 8 e 10 iniciadora formando um complexo que ativa a procaspase formando caspases executoras.
As vias intrísecas ativam seu programa de apoptose de dentro da célula, geralmente em resposta a injúrias ou outros estresses, como quebra de DNA, falta de oxigênio, nutrientes, sinais de sobrevivência extracelulares. Essa via depende de proteínas intramembranas presentes na mitocondria, a principal é o citocromo C, quando livres no citosol, ligam-se a apaf1 que sofrem oligomerização formando os apoptossomos que por sua vez recrutam procaspases iniciadoras que ativam as executoras. Essa via é firmemente regulada por proteínas bcl2 que asseguram que a célula se matem-se vivas, elas, junto com as Blc2 proapoptóticas BH123 ( principalmente bax e bak) tem papel fundamental na liberação das proteínas intermembranas mitocondriais. Essa função irá depender da ativação ou não da bcl2 antiapoptótica. Quando ativa a via intrínseca é inativa, quando inativa pela proteína BH3 torna a via intríseca ativada possibilitando que proteínas BH123 se agregem na membrana da mitocondria liberando as proteínas intermebranar.  A proteína bcl2 antiapoptótica é inibida por uma outra proteína chamada de bid ativada pela via extrínseca.
Os IAPs ( Inibidores de Apoptse) tem a função de inibir a caspase executora , contudo está é neutralizada quando as proteínas ativas BH123 agregadas liberam da porção intramenbranar da membrana da mitocondira os anti-IAPs bloqueando-os.
Se fosse resumir, a mitocondria libera quando forma seus canais de agregados de BH123
- Citocromo c
- Anti-IAPs
Fatores que regulam a apoptose
- proteínas bcl2 proapotótica: BH123( principais em mamífero – bax e bak), proapoptótica BH3-apenas ativada
-proteínas bcl2 antiapoptótica: bcl2 e bcl-xl

Via         Proteína bcl2 antiapoptótica       Proteína BH3      Proteína BH123 IAPS
Intrínseca inativa             Ativada Inativada             Não agregadas  Sem ati-IAPs inibem a caspase
Intrínseca ativa  Inatva   ativada Agregadas           Com anti-IAPs não inibem a caspase
Observação: Não são todas as caspases que estão ligadas a morte programada, variam de acordo com o tipo de célula e estímulo.
Resumindo: Nas vias intrínseca, o citocromo c liberado do espaço intermembrana de mitocrôndria ativa apaf1, que se junta ao apoptossomo e recruta e ativa a procaspase-9. Proteínas de sinalização extracelular, blc2 intracelular e IAP regulam firmemente o programa de apoptose para assegurar que as células se mantem-se quando apenas isso beneficiar o animal. Ambas as proteínas bcl2 antiapoptótica e proapoptótica regulam a via instrínseca controlando a liberação de proteínas intermembrana mitocondrias, enquanto as proteínas IAP inibem caspases ativadas e promovem sua degradação.
O PAPEL DOS FATORES DE SOBREVIVÊNCIA
•             Regular atividades celulares, incluisive apoptose
•             Existem várias fatores de sobrevivência que inibem ou estimulam a apoptose, por exemplo, o sinal fas estímula os receptores de morte, outro exemplo é quando o hormônio da tireoide na corrente sanguíena do girino aumenta estimulando que suas células entrem em apoptose na metamorfose.
•             São sinais extracelulares que inibem a apoptose
•             As células competem por fatores de sobrevivência, sendo sua quantidade produzida pela célula alvo um fator limitante
•             Muitas células animais requerem sinalização continua de outras células para evitar a apoptose
•             Fatores de sobrevivência se ligam a receptores da superfície celular, que ativam vias de sinalização intracelulares que suprimem o programa apoptótico, frequentemente são os produtos da via de regulação da família blc2. (aumento da proteína antiapoptótica) como também inibição da proteína blc2 BH3-apenas como bad.
•             Quando são privadas de fatores de sobrevivência, elas se matam produzindo e ativando proteínas BH3.
•             Fatores que inibem a apoptose: aumento de proteínas bcl2 antiapoptótica, inativação da proteína bcl2 BH3-apenas proapotótica por via extracelular com partipação do sinal do fator de sobrevivência, recepts tosina-cinase qu ativa a PI 3- cinase que ativa a akt POR PDK1 e mTOR que ativa a bad
•             Sobre a bad; quando não-fosforilada, mantém uma ou mais proteínas apoptoticas (Família blc2 em estado inativado), quando fosforilado, bad libera as poteínas inibidoras que podem, agora, bloquear a apoptose e assim promover a sobrevivencia. Ou seja a bad libera os reguladores.
ALGUMAS DOENÇAS RELACIONADAS A APOPTOSE
•             Doença autoimune inativam genes que codificam o receptor de morte fas ou o lingante fas, impedindo a morte normal de alguns linfócitos, causando o acúmulo excessivo do número dessas células no baço e glândulas linfáticas.
•             Tumores: defeitos na blc2, p53 que permite as células de câncer sobreviver e prolifera mesmo quando seu DNA está danificado acumulando mais mutações
SOBRE A AULA
•             Lesões físicas ou químicas causadas por: temperaturas extremas, radiação, traumas, produtos tóxicos e falta oxigênio (como no infarto do de miocárdio e na gangrena).
•             origem biológica: infecções por bactérias ou vírus.
•             Ausência de fatores que sinalizam para a sobrevivência das células: FATORES DE CRESCIMENTO, Presença de substâncias apoptóticas que desencadeiam as vias apoptóticas, Ocorrência de danos irreversíveis ao DNA nuclear que possam colocar em risco a viabilidade de todo o organismo.
•             Apoptose induzida pela ausência de fatores tróficos Fator estimulador de colônias (SFC): Hematopoiese, mantém os neutrófilos maduros vivos Neutrofinas: controle e formação do sistema nervoso
•             Apoptose induzida pela ligação de fatores apoptóticos
•             Apoptose induzida por danos no DNA nuclear: Envelhecimento,Defeitos replicação, Raio X, radiação, químico, vírus,Agentes oxidante (H2O2; O2), p53: freia o ciclo – reparo. reparo sem êxito: p53 induz apoptose

Química- Aula 3- Cromatografia Gasosa - I parte

INTRODUÇÃO

A cromatografia gasosa  é uma ferramenta de separação bastante útil quando se quer separar gases ou substâncias volatilizáveis. 

A separação baseia-se na diferente distribuição das substâncias da amostra entre uma fase estacionária ( sólida ou líquida) e uma fase móvel ( gasosa).

A técnica consiste na injeção da amostra (em pequenas quantidades) em uma coluna contendo a fase estacionária. (figura ao lado).


                                      https://www.youtube.com/watch?v=9nYpjtRx0Zs

Uma corrente de gás passa pela coluna e, quando a amostra vaporizada é introduzida rapidamente nessa corrente de gás, ela é arrastada através da coluna. As substâncias presentes na amostra, depois de separadas, chegam ao detector, que gera um sinal para um sistema de registro e tratamento dos dados. 

A ressalva para uso dessa ferramenta está ligada ao fato dela pode ser empregada na análise de substâncias voláteis e estáveis termicamente; caso contrário, há necessidade de se formar um derivado com essas características, o que nem sempre é viável. 

Algumas desvantagens:
  • necessidade de etapas de preparação da amostra
  • não é uma técnica qualitativa eficiente, necessitando de técnicas auxiliares,
  •  uso de colunas com maior diâmetro interno
A coluna empregada:
As colunas recheadas empregadas podem ser recheadas ou capilares. As recheadas são constituídas por tubos de vidro, aço inox, ou, cobre, com diâmetro interno de 1 a 4 mm recheadas com fase estacionária sólida ou líquida. As capilares são de sílica fundida. Se a fase estacionária é sólida a cromatografia é gás-sólida, se líquida, gás-líquida. 
  • Na gás-sólida: o processo de separação baseia-se no mecanismo de adsorção da substância. Usado em análise de compostos apolares de massa molar baixa. 
  • Na gás-líquida: o processo de separação baseia-se no mecanismo de partição das substâncias entre a fase líquida e a fase gasosa. A mais aplicada.
A temperatura da coluna:
Pode permanecer constante ( cromatografia gasosa isotérmica), ou sofrer variação linear ou não ( cromatografia gasosa com temperatura programada). A programação é importante, já que melhora a separação e diminui o tempo de análise. Consiste em iniciar a análise com temperaturas mais baixas, para solutos de baixo ponto de ebulição possam eluir com picos separados, a mais altas, diminuindo o tempo de retenção das substâncias de maior ponto de ebulição. Além de aumentar a simetria dos picos, melhorar a detectabilidade, sendo bastante útil quando a amostra é composta de substâncias  com grande diferença de pontos de ebulição. 






Química - Aula 02 - ESTRUTURA ATÔMICA




Para quem almeja um mestrado na área de química, segue o resumo do assunto - ESTRUTURA ATÔMICA. Bons estudos

       Dalton  afirmou que os átomos de cada elemento possuíam massa característica e que há uma relação entre as massas observada nas reações químicas. Contudo sua teoria não explicava as leis ponderais a nível atômico. Desta forma, foram necessários novos estudos para unir o quebra cabeça, a nível atômico, a fim de elucidar a estrutura atômica. Faraday propôs que a matéria poderia ser constituída por eletricidade. Com essa informação, Séculos mais tarde, os físicos começaram a estudar a natureza elétrica em tubos de descarga em gás.Constatou que: quando aplicada uma diferença de potencial, entre dois eletrodos, o tudo permanecera iluminado, cessando somente, quando todo gás contido nele fosse removido. 
     A descarga elétrica originava-se do eletrodo negativo (ânodo) em direção ao positivo (cátodo) ficou conhecido como raio catódico. Observou que os raios catódicos apresentavam uma direção retilíneo curvam-se apenas na presença de um campo magnético ou elétrico.  Concluiu que os raios catódicos são formados por : partículas energéticas, carregadas, negativamente, constitui toda substância, parte das partículas fundamentais, chamadas de elétrons. Porém, a descoberta quantitativa do elétron foi feita por Thompson, usando um tubo de raios catódicos para medir a razão entre a carga e a massa do elétron, de acordo intensidade dos campos elétricos e magnéticos, a partir das de-flexões sofridas pelo raio catódico. Por sua vez, em um experimento elegante, Milikan conseguiu calcular a carga do elétrons. 



Em seguida, uma busca pela carga positiva teve início. A pesquisa pelas partículas positivas foi possível graças à utilização do tubo de descargas de gases com cátodos perfurados. Constatou que íons positivos passavam através dos orifícios no cátodo, aparecendo como raios canais por detrás do eletrodo visto pelo auxilio de uma substância fluorescente posta atrás do tubo. Para calcular a razão massa carga da partícula positiva, criou-se o instrumento conhecido como espectrômetro de massa. Para este fim, uma partícula ionizada é acelerada e defletido em um campo magnético. O grau de curvatura do íon era calculado, o que determinava a razão massa-carga da partícula positiva. A partir deste experimento, pode notar que: · Os íons positivos sempre tem massa maior que a dos elétrons · A razão dependerá da natureza do gás · O número de prótons é chamado de número atômico. 

SURGIMENTO DA RADIOATIVIDADE 

 Alguns elementos são instáveis naturalmente, emitindo partículas nucleares. Estes elementos, conhecidos com radioativos, emitem três tipos de partículas: alfa, beta e gama. O conhecimento sobre a radioatividade foi posto a serviço do experimento de Rutherford. Em seu experimento, bombardeou uma finíssima lâmina de ouro com partículas alfas, emitida pelo elemento radioativo polônio. A partir dos resultados do espalhamento das partículas alfa sofriam ao atravessar a lâmina de ouro foi que: o átomo é formado por um núcleo positivo, muito pequeno e extremamente denso. Mais tarde, Chadwick descobre o nêutron, partícula não carregada, altamente energética. Resumidamente: Um átomo é composto de um núcleo denso que contém prótons e nêutrons. Essas partículas fornecem, aproximadamente, toda a massa do átomo, que estão distribuídas por todo volume restante do átomo.